segunda-feira, 20 de junho de 2011

Noticia #03

Igreja anglicana autoriza ordenação de bispos homossexuais


Igreja anglicana autoriza ordenação de bispos homossexuais
A Igreja Anglicana de Inglaterra prepara-se para autorizar a ordenação de bispos homossexuais, segundo um documento tornado hoje público, antes do próximo Sínodo da igreja em Julho.
O documento intitulado "ordenar bispos, a lei sobre a igualdade de 2010" defende que a orientação sexual não deverá ser tida em consideração na promoção de um padre a bispo e recomenda que a hierarquia da Igreja possa bloquear uma nomeação se ela "causar divisão e desunião na diocese" em causa.
A Igreja Anglicana foi pressionada a esclarecer a sua posição sobre a ordenação de bispos homossexuais depois de Jeffrey John, padre celibatário e homossexual que vive com outro religioso, ter sido forçado a renunciar ao cargo de arcebispo de Reading em 2003. A Igreja Anglicana de Inglaterra voltou a rejeitar em Julho de 2010 a candidatura de Jeffrey John a bispo da diocese londrina de Southwark. Em setembro, o arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, líder da Igreja Anglicana, disse "não ter problemas" com o facto de os bispos serem homossexuais desde que sejam celibatários.
A Igreja Anglicana, que conta com cerca de 77 milhões de fiéis, nasceu de uma ruptura com a Igreja Católica no século XVI depois de o papa Clemente VII ter recusado conceder um divórcio ao rei de Inglaterra, Henrique VIII.


Até que enfim que alguém começa a acordar para a vida!!!!!!!!!




Espancado por denunciar tortura por agência de espionagem


Waqar Kiani foi brutalmente agredido pela segunda vez alegadamente por membros ligados às forças de segurança do Paquistão. O jornalista do The Guardian investigou há algum tempo a detenção ilegal e tortura de militantes islamistas por parte de uma agência de espionagem paquistanesa, em colaboração com os serviços secretos do Reino Unido.
No sábado à noite, homens armados e vestidos com uniformes da polícia pararam o repórter de 32 anos, quando este conduzia em Islamabad, e ordenaram que saísse do seu carro. Os quatro homens agrediram Waqar Kiano com murros, bastões de madeira e um chicote. "Eles disseram 'Queres ser um herói? Vamos fazer de tio um herói. Vamos fazer um exemplo de ti'", contou o repórter, em recuperação. Há três anos, outro jornalista, Saleem Shahzad, foi espancado até à morte depois de ter desaparecido da capital, recorda o The Guardian.
O Paquistão é um dos países mais perigosos do mundo para a comunicação social. Em Julho de 2008, Kiani foi raptado, vendado e levado para uma casa segura, onde foi interrogado, espancado e queimado com cigarros. Foi libertado 15 horas depois, a quase 200km da capital do país, e ameaçado de que a sua mulher seria violada e o vídeo publicado no Youtube caso ele contasse a alguém o que lhe acontecera. Nessa altura, o repórter investigava a captura, detenção ilegal e tortura de militantes islamistas por parte da principal agência civil de espionagem do Paquistão, em colaboração com o britânico MI5, serviços para a segurança interna.
Nessa altura, Kiani percebeu que os homens trabalhavam para as autoridades oficiais porque conheciam detalhes da sua vida pessoal, nomeadamente os movimentos na sua conta bancária, e os encontros com outros jornalistas do The Guardian. O jornal britânico publicou a história sobre o que se passou com o repórter apenas há uma semana. Kiani deu depois uma entrevista a uma televisão local. Seguiu-se novo espancamento, neste sábado, e o jornalista tem a certeza que os factos estão relacionados.

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